Catequese de Rendufinho em Roma

Basílica de São Pedro, Vaticano

Nosso pároco Pe. Salvador e a nossa catequista Paula Antunes

Na cidade eterna, envoltos por milhares de outros catequistas de todo o mundo, a Catequese de Rendufinho fez-se presente no XXVI domingo do tempo comum, no Jubileu Extraordinário da Misericórdia – O Jubileu dos Catequistas. Com a sua característica serenidade, o Santo Padre iniciou a celebração da Santa Missa proferindo estas palavras: “No dia no qual celebramos a vitória de Cristo sobre o pecado e sobre a morte, também nós somos chamados a morrer para o pecado, para ressurgirmos para uma vida nova”. Durante a homilia, e dirigindo-se aos catequistas disse ainda: “Neste Jubileu dos Catequistas, pede-se-nos para não nos cansarmos de colocar em primeiro lugar o anúncio principal da fé: o Senhor ressuscitou. Não há conteúdos mais importantes, nada é mais firme e atual. (…)  Somos chamados continuamente a viver e anunciar a boa-nova do amor do Senhor: “Jesus ama-te verdadeiramente, tal como és. Dá-Lhe lugar: apesar das deceções e feridas da vida, deixa-Lhe a possibilidade de te amar. Não te dececionará”. (…) Porque o Senhor não é uma ideia, mas uma Pessoa viva: a sua mensagem comunica-se através do testemunho simples e verdadeiro, da escuta e acolhimento, da alegria que se irradia”. 
Que o Senhor nos dê a graça de sermos alegres! “Não se fala bem de Jesus, quando nos mostramos tristes”. 
Que o Senhor nos dê a graça de comunicar através da vivência do nosso dia-a-dia! “A mundanidade é como um buraco negro que engole o bem, que apaga o amor, que absorve tudo no próprio eu”. 
Que o Senhor nos dê a graça de fazer história! “Quem vive para si mesmo, não faz história”
Vivamos por isso em comunidade, e com o coração aberto para dar e anunciar a esperança de Jesus. 
Saibamos olhar para além do mal e dos problemas – saibamos olhar longe! 
E, saibamos olhar perto - atendamos ao próximo e às suas necessidades!

Museu do Vaticano 

De acordo ainda com as palavras do Papa Francisco, (…) somos chamados a inquietar-nos, a encontrar formas de os atender e ajudar (…). “O tempo gasto a socorrer os outros é tempo dado a Jesus, é amor que permanece (…)”. “Que o Senhor nos dê a graça de sermos renovados cada dia pela alegria do primeiro anúncio: Jesus morto e ressuscitado, ama-nos pessoalmente!” 
Celebrar juntos, este jubileu de catequistas, foi também a graça concedida a alguns párocos do arciprestado da Póvoa de Lanhoso, de entre os quais esteve o nosso Pároco – Pe. Salvador Mota. 
Momentos muito intensos foram vividos na Praça de S. Pedro, com a presença calorosa do Santo Padre, que nas suas palavras finais, proferiu especial saudação aos catequistas: “Obrigado pelo vosso empenho na Igreja, a serviço da evangelização. Na transmissão da Fé! Que a Nossa Srª vos ajude a perseverar no caminho da Fé e a testemunharem com a vida o que transmitem com a catequese”.
Por ocasião deste Jubileu, tivemos ainda a possibilidade feliz, de entrar na Porta Santa, de visitar o túmulo do Papa João Paulo II na Basílica de S. Pedro, de visitar o museu do Vaticano e a Capela Sistina, a Basílica de Santa Maria Maior (a maior Igreja Mariana em Roma) e a Arquibasílica Papal de S. João de Latrão (catedral da Diocese de Roma – “mãe” de todas as igrejas do mundo). Subimos os degraus da Escada Santa e visitamos a Basílica de São Paulo Fora de Muros (onde se encontra o túmulo de São Paulo debaixo do altar-mor da Basílica).

Basílica de Stª Maria Maior, Roma

Escada Santa, Roma

Não há palavras que resumam numa descrição simples, tamanho sentimento vivido nestes dias de Jubileu. Pode resumir-se no entanto, o pedido feito pelo Papa Francisco na homilia do dia 25 de setembro de 2016, em que chama à atenção nas palavras, para esta centralidade da mensagem do primeiro anúncio de Jesus Cristo que ressuscitou, e para que não nos cansemos de colocar em primeiro lugar, o anúncio principal da Fé. 

Paula Antunes, catequista
Outubro 2016



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