João Baptista
Durante as quatro semanas que antecedem o Natal de Jesus ouvimos falar frequentemente de uma pessoa muito interessante: João Baptista, o primo mais velho de Jesus.
João é uma personagem singular em toda a Bíblia. Aparece apenas no início dos evangelhos, quando se fala de como Jesus nasceu e de como Ele começou a falar de Deus, o Seu Pai.
João era filho de Isabel, uma prima de Maria, mais velha que ela muitos anos, que era casada com um senhor chamado Zacarias. Isabel chegou velhinha sem ter nenhum filho. No tempo de Jesus isso não era bom, porque todas as mulheres queriam ser mães. Ter um filho era sinal de bênção. Significava que Deus estava com aquela família. Por isso, quando Isabel engravidou, houve uma grande alegria na sua casa. E a alegria foi tanta que levou Maria a ir ajudar a sua prima, mesmo estando já grávida do seu filho Jesus.
Diz-se que João cresceu e se tornou um homem muito austero. Ele comia gafanhotos e mel silvestre, e vestia roupas muito simples. Gostava de viver com o essencial e preocupava-se com as coisas de Deus.
No Advento, João Baptista aparece citado como um homem já adulto, um profeta como os do Antigo Testamento que pregava a vinda iminente do Messias.
O que sabemos de João é tão pouco que chegamos a pensar que ele nasceu para nos apontar Jesus e mostrar como Ele era especial.
João é considerado o "precursor", ou seja, aquele que, segundo as escrituras, viria antes do Messias para preparar a Sua chegada. O seu testemunho neste tempo especial deve soar nas consciências como um aviso retumbante.
Chama-se Baptista porque baptizava multidões, precisamente neste espírito de preparação para a chegada do Messias.
Morreu de uma forma muito trágica e injusta: o rei, Herodes Antipas, mandou decapitá-lo a pedido de Herodíades, sua mulher. Mas a memória de João Baptista nunca desapareceu da Terra.
São de João Baptista as inesquecíveis palavras: «É necessário que Ele cresça e que eu diminua.» (Jo 3, 30)
Fonte: liturgia diária júnior
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