Dez regras para a participação na catequese
1.º A inscrição na catequese é recomendada, mas não é obrigatória. É livre. Pais e filhos podem dirigir-se à Igreja e inscrever-se de livre e espontânea vontade. Ao inscrever-se, aceitarão as regras: horário, lugar, catequistas, atividades programadas, por exemplo.
2.º Os catequistas são pessoas normais, que tem família, trabalho, atividades pessoais, estudos, problemas, alegrias, frustrações, desânimo, ou seja, sentimentos comuns a qualquer pessoa. Por isso, hão de ser tratados com carinho e respeito. Mais ainda, quando ser catequista não é uma profissão, mas uma atividade de voluntariado.
3.º Quando a catequese organiza palestras, encontros, reuniões, convívios, celebrações, é porque quer construir uma ponte de relacionamento com as famílias, em particular, e com toda a comunidade paroquial. Gostar-se-ia que todos participem com entusiasmo, sem murmúrios nem a olhar frequentemente para o relógio. Bastará pensar que foram necessárias muitas horas de preparação para que decorra bem uma atividade que durará apenas uma hora.
4.º A catequese não é um depósito de crianças e jovens, nem os catequistas são substitutos dos pais. A catequese é um espaço para aprofundamento dos assuntos de Deus e de educação cristã e humana. A catequese apoia e complementa aquilo que é/deve ser feito em família.
5.º A catequese é um processo contínuo, dura anos. A catequese acompanha o desenvolvimento intelectual e afetivo em cada idade.
6.º O conteúdo da catequese é a Verdade trazida por Jesus Cristo. Todos hão de ser verdadeiros. Não mentir nem ajudar a inventarem desculpas para tentar enganar os pais, catequistas ou quem quer que seja é uma regra fundamental.
7.º A catequese é religião, no sentido de ligar a pessoa Deus. Por isso, é também elo de fraternidade entre as pessoas. A catequese é expressão da Igreja de portas abertas, que acolhe a todos. O ecumenismo (diálogo entre igrejas cristãs) e o diálogo inter-religioso são promovidos.
8.º A catequese é uma atividade da Igreja. A Igreja são todos os fiéis: clero e leigos. É tão catequista aquele que acompanha o grupo, como o pároco, a freira, o pai, a mãe, os vizinhos. «Eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras», escreveu S. Tiago na sua carta (Tg 2, 18).
9.º O dia da primeira comunhão ou crisma não é formatura. Não são o fim de nada, mas o começo.
10.º A catequese merece ser tratada da mesma forma que a escola e todas as atividades formativas e lúdicas que os pais oferecem aos filhos.
Fonte: Fraternitas Movimento
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